Os Dogma formaram-se em Novembro de 1996 e desde os seus primórdios a banda defendeu cantar em português, num género que podemos definir na sua génese como Gothic/Doom Metal, mas sempre dispostos a abraçar um variado leque de influências musicais.
O emprego da metáfora está implícito em todas as letras de Dogma deixando a interpretação da viagem lírica ao encargo de quem a queira assumir sendo que o caos e a tristeza serão sempre o destino final. Os Dogma mostram o pior mundo acompanhado de um som de esperança e agressividade, nunca deixando de expressar o desprezo pelo imposto e pelas instituições que impõem. O sarcasmo está presente quando a oposição ambiciona aquilo a que se opõe, os Dogma tentam transportar esse sentimento quando se fazem acompanhar para dentro do abismo dos seus temas.
Entre Novembro e Dezembro de 1997, é gravada a primeira demo com 6 temas originais com o singular título “Weltschmerz”.
A partir daqui os Dogma dão início a um périplo de concertos que os levará a salas como o Marquês da Sé Rock Club, Ritz Club, Bar Rookie e a festivais como o Extremo Open Air, Festival de Musica Moderna de Sobral de Monte Agraço, Festival Maio Jovem de Altura e diversas edições do Festival Tocabrir.
Entre Junho e Agosto de 2000 gravam o seu 1.º EP, intitulado “Último Grito”.
Em 2001 os Dogma foram selecionados para participar na coletânea “Tocabrir 2001”.
Em 2002, a banda grava o seu 2.º EP, “Memorial à Obsessão Pela Dor”.
No ano de 2003, e após diversas mudanças de alinhamento, os últimos elementos fundadores que ainda restavam decidem tomar um novo rumo musical e os Dogma dão por terminada a sua existência.
Mas quis o destino, que os Dogma não ficassem apenas na memória de alguns, e em Outubro de 2014, quatro dos seus antigos elementos, Luís Possante (Guitarra), Isabel Cristina (Voz), Miguel Sampaio (Baixo) e Gonçalo Nascimento (Voz), decidem fazem renascer das cinzas os Dogma, voltando de novo aos ensaios, recuperando os primeiros temas da banda, com o intuito de regravar os mesmos em álbum.
Por forma a completar o alinhamento da banda, passam a fazer parte da mesma, Rui Nunes (Bateria) aos quais se juntará mais tarde, em 2017, João Marques (Guitarra).
Apesar de improvável o nosso regresso, foi com naturalidade que as ideias rejuvenesceram e possibilitaram a gravação dos temas que tinham sido criados na nossa demo “Weltschmerz”, e de outros que não entraram nesse trabalho, mas que lhe eram contemporâneos.
Nasce assim em 2017 o álbum. Sejam bem-vindos ao “Reditum”.
Aqui fica uma amostra do que vais poder ouvir no dia 8 de Setembro, quando vieres vê-los ao vivo no Rock in Amadora!
Dogma – Rosa
Os Dogma são:
Isabel Cristina (Insaniae/Dogma) – voz
Gonçalo Nascimento (Dogma) – voz
Miguel Sampaio (Dogma) – baixo
Luís Possante (Anonymvs/Insaniae/Dogma) – guitarra
Rui Nunes (FullMoonChild/Incognita/Dogma) – bateria
João Marques – (Anonymvs/Primite Reason/Gilbert’s Feed Band/Dogma) – guitarra
Discografia:
Weltschmerz (Demo) – 1997
Último Grito (EP) – 2000
Memorial à Obsessão pela Dor (EP) – 2002
Reditum (Álbum) – 2017